Há uma energia que nasce com você e permanece ao seu lado em todos os ciclos da vida.
Esse campo sutil é representado pelo seu Anjo Kabbalístico, uma presença luminosa que revela sua posição na Árvore da Vida e ilumina seus desafios e potenciais.
Ao reconhecer essa força, você acessa um mapa sagrado que entrelaça espiritualidade, propósito e essência.
Nesta página, você encontrará, mês a mês, o anjo que rege o seu nascimento, os significados simbólicos dessa conexão e sua correspondência com as Sephiroths e suas funções espirituais.
Para descobrir qual é o seu anjo, ou qual está presente hoje na Terra, clique no calendário abaixo e inicie sua reconexão.
Diferente de um “anjo protetor”, o Gênio tem “os 72 anjos protetores”.
Os nascidos neste dia são os chamados “Gênios”, no sentido mais gnóstico: a experiência direta com o divino, o que significa antigo, conhecimento profundo, intuitivo.
Eles vêm ao mundo no limiar entre ciclos espirituais, trazendo um potencial natural de transcendência e reconexão cósmica.
Os Gênios nascem com um espírito guia interior ligado a eles, direto da Fonte que os acompanha em sua jornada. São almas livres, com caminhos próprios, ligadas à espiritualidade mais universal e cósmica. Pertencem ao tempo entre os tempos. Pessoas interiormente ligadas à Fonte, são inteligências, têm uma centelha divina que habita o seu ser; não como algo externo, mas como uma centelha interna de origem superior.
São pilares vivos, encarnados, que podem sustentar mudanças coletivas. Mesmo sem querer, são guardiões destas mudanças, com dons de transmutar, fechar portais antigos e abrir novos caminhos, até quando não se identificam com uma estrutura fixa.
Por isso, muitas vezes se sentem perdidos, oscilam entre haver o todo e o nada; muitos brincam com o caos como se estivessem brincando na escola.
São vistos como o Gênio da Alma, e, como energia potente que são, em algumas correntes podem ser despertados por iniciações, práticas espirituais ou rituais sagrados. Por isso, precisam ter atenção aos ambientes que frequentam, pois são portadores de missões universais; como já disse, não estão sob a tutela direta de um dos 72 anjos, mas sim em ligação com o Todo.
Os Gênios estão fora da geometria tradicional dos 360 graus (72 x 5 = 360 dias). Eles nascem nos dias que marcam o início e o fim de cada ciclo angelical, formando os 365 (ou 366) dias do ano. Por isso, não seguem o padrão de um anjo específico.
Sandalphon é o anjo que escuta. Guardião das orações e do Reino Manifestado.
Ele recolhe as preces da Terra e as eleva ao trono divino, costurando com fios musicais de oração. É considerado o reflexo espiritual do profeta Elias, transfigurado em luz.
Como Príncipe de Malkuth, a 10ª Sephirah da Árvore da Vida, Sandalphon sustenta a ponte entre o mundo espiritual e a matéria. Ele rege a manifestação da luz no plano físico e ensina que tudo o que é elevado precisa primeiro tocar o chão.
Por isso, Sandalphon é o Príncipe Regente da categoria dos Ishim, os anjos encarnados, almas humanas em missão espiritual; aqueles que caminham entre os mundos, levando a luz ao cotidiano e traduzindo o divino em gestos humanos. Ele rege esses seres porque compreende o silêncio da Terra, honra o peso da encarnação e reconhece a oração viva que pulsa em cada escolha feita com consciência.
Com ele, aprendemos a confiar na força das intenções puras, a honrar o corpo como templo e a oferecer nossas palavras, gestos, ações e orações ao Divino.
Acredito que os Ishim são almas despertas que servem silenciosamente à luz.
Em diferentes tradições espirituais, muitas pessoas relatam sentir um chamado interior, uma memória sutil, normalmente são anjos que escolheram caminhar entre nós, oferecendo cura, sabedoria e presença.
O termo Otherkin, que aparece com força em círculos modernos de espiritualidade, refere-se a pessoas que sentem possuir uma alma ou essência que não é inteiramente humana, como extraterrestres ou seres de reinos elevados e sutis. Embora esse conceito não tenha base direta na Cabala nem na teologia tradicional, ele revela a diversidade espiritual da alma humana em busca de sentido.
O termo Ishim deriva do hebraico אִישִׁים (Ishím, plural de Ish, que significa “homem” ou “ser humano”), e refere-se a seres humanos que mantêm uma ponte viva entre o Céu e a Terra. São descritos em textos esotéricos como “homens justos”, “sábios ocultos” ou “seres de luz encarnados” que não esqueceram sua missão espiritual, mesmo dentro da matéria.
Falar desta categoria é falar de uma presença silenciosa que habita nosso mundo; às vezes, nós lembramos de que pertencemos a essa linhagem. Normalmente são almas que não sabem nomear o que são... mas possuem um instinto forte do que vieram fazer aqui.
Não se tratam de seres perfeitos ou distantes da dor humana; ao contrário! São profundamente sensíveis, empáticos, e, por vezes, carregam fardos emocionais e dores profundos; um Ishim não é uma escolha do ego, mas um chamado da alma, sutil, mas impossível de ignorar. Esses seres caminham entre nós: às vezes nos ouvem em silêncio, às vezes nos tocam com uma palavra ou com um gesto.
Do ponto de vista energético, essas almas irradiam uma frequência específica, sutil, mas perceptível. Os Ishim seriam pontos de coerência vibracional, que ancoram padrões elevados no inconsciente coletivo da humanidade.
A ciência moderna, especialmente a física quântica e a epigenética, começa a compreender esses estados de consciência. Pesquisadores como Rupert Sheldrake, com a teoria dos campos morfogenéticos, sugerem que existem estruturas invisíveis que organizam o comportamento dos seres vivos a partir de padrões coletivos e ressonâncias.
Na neurociência, estudiosos como Dr. Joe Dispenza e Bruce Lipton abordam a possibilidade de reprogramação do DNA e dos circuitos cerebrais por meio de estados de meditação profunda, intenção elevada e coerência cardíaca.
Muitos relatos de pessoas com atuações semelhantes às dos Ishim revelam habilidades de cura, sensibilidade empática, capacidade de intuição refinada e comunicação com planos sutis da existência.
Esses sinais não são fantasiosos ou esotéricos no sentido superficial, mas expressões concretas de uma consciência integrada, que une coração, mente e espírito em uma só direção: o serviço ao bem maior.
Os Ishim representam uma categoria singular de seres espirituais. Podem atuar como terapeutas, curadores, artistas, professores, líderes espirituais ou mesmo em papéis aparentemente simples, mas profundamente transformadores. Eles são mensageiros silenciosos, com uma sabedoria que frequentemente se manifesta sem palavras.
São diferentemente dos anjos celestes, que habitam os planos elevados e cumprem missões divinas entre as esferas superiores, os Ishim são considerados almas encarnadas que caminham entre os humanos, com uma consciência, desperta ou não, de sua origem, agem no cotidiano com compaixão e intuição aguçada.
Dentro da estrutura da Árvore da Vida Cabalística (Kabbalística), os Ishim ocupam um lugar discreto, mas profundamente significativo. Atuam na Sephirá de Malkuth, que representa o Reino, o mundo manifesto e a matéria na experiência terrena.
Embora não sejam mencionados entre os coros angelicais tradicionais, segundo alguns tratados da Cabala mística e da angeologia, os Ishim seriam o último degrau da hierarquia espiritual, não por inferioridade, mas por sua missão encarnatória. Estão associados à ação mais próxima da humanidade, com a função de manifestar no plano físico a sabedoria recebida dos mundos superiores.
Essa missão é guiada pelo Príncipe regente de Malkuth, Sandalphon, guardião da Terra e mediador das orações humanas. O príncipe Sandalphon é o responsável por acolher as preces elevadas pelas almas encarnadas e conduzi-las ao Trono da Divindade. Assim, os Ishim, sob sua regência, são encarnações conscientes do serviço espiritual.
Além disso, alguns textos esotéricos associam os Ishim aos “Filhos da Luz” ou aos “Iniciados da Alma”, reconhecendo sua origem estelar ou divina e sua tarefa de ancorar vibrações superiores em tempos de transição planetária.
Embora o termo Ishim não seja utilizado explicitamente na obra codificada por Allan Kardec, a doutrina espírita reconhece amplamente a existência de almas encarnadas em missões elevadas, conhecidas como espíritos missionários ou espíritos superiores reencarnados.
Segundo O Livro dos Espíritos, esses seres mantêm uma ligação mais consciente com o mundo espiritual e são facilmente reconhecidos por sua conduta serena, caráter justo e amor incondicional ao próximo. Essas almas vêm à Terra com objetivos específicos de reforma moral, cura coletiva e elevação vibracional do planeta.
Não se impõem, nem se vangloriam de suas virtudes; mas vivem segundo princípios internos, profundamente alinhados com a luz divina.
Muitos guias espirituais, em comunicações mediúnicas confiáveis, descrevem esses espíritos como almas que possuem maior lucidez quanto à própria missão; que sofrem mais intensamente com a densidade da Terra; e que carregam consigo uma presença pacificadora e transformadora.
Na espiritualidade contemporânea, os Ishim são muitas vezes identificados como almas despertas, almas antigas ou seres em missão; pessoas cuja consciência transcende os padrões convencionais da mente humana e vibra em ressonância com princípios como compaixão, sabedoria e serviço
A tradição Cristã, por sua vez, fala em pastores, almas santas entre os homens e guias espirituais, conceitos que coincidem com o que a Cabala chama de Ishim: seres humanos conscientes do divino em si, vivendo no mundo, mas não sendo do mundo. São muitos os exemplos citados na Bíblia e na vivência cristã como os discípulos de Jesus,
No Catolicismo, são homens hoje reconhecidos como santos, mulheres de fé, líderes espirituais como ou padres, pessoas consideradas justas e sábias, que dedicam sua vida à intercessão pelos outros. Essas figuras não se destacam por superioridade, mas por estarem profundamente comprometidas com o serviço divino e a transformação do mundo através do amor, da palavra e da presença espiritual.
Assim, mesmo sob diferentes linguagens, as religiões e escolas espirituais concordam na ideia de que há almas que caminham entre nós com um brilho diferente, não por serem melhores, mas por estarem a serviço de Deus.
Da'at significa “Conhecimento” em hebraico. Ela não é exatamente uma sefirá como as outras, mas sim um estado de consciência que emerge quando há equilíbrio e integração do Ser, necessário para entrar no mundo da Trindade: Kether (Onipresença), Chokmah (Onipotência) e Binah (Onisciência).
Da’at é um canal de passagem entre os mundos superiores e inferiores; é o ponto na Árvore da Vida onde o conhecimento se torna vivo, após vivenciar todas as outras Sefirot abaixo, e onde a mente se une ao coração com sabedoria e equilíbrio. Resumindo: ela surge quando adquirimos a consciência das Sefirot inferiores, com um coração mais puro e níveis de valores superiores.
Sua natureza é paradoxal: embora esteja representada no centro do caminho ascensional, Da’at é considerada invisível ou oculta, pois só se manifesta quando há verdadeira integração espiritual. Não é adquirida por esforço intelectual, mas pela vivência real da unidade entre razão e intuição.
Em muitas tradições esotéricas, Da’at também simboliza o limiar iniciático, o ponto onde o conhecimento deixa de ser apenas teórico e se torna uma experiência viva. Representa o portal onde o buscador atravessa do saber ao ser.
Da’at está ligada ao véu entre os mundos e, por isso, muitos a associam ao Abismo (Abyss). Não há um anjo específico atribuído diretamente a ela, no entanto, dependendo da linha esotérica, alguns nomes podem ser associados: Raziel, Uriel ou Anúbis.
Raziel guardião do conhecimento divino oculto.
Raziel representa a luz da sabedoria que habita o invisível. Portador dos segredos da criação, é aquele que nos convida a lembrar o que a alma já sabe.
Seu nome significa “Segredo de Deus”, e sua presença ativa a memória espiritual, a intuição elevada e a reconexão com o propósito divino.
Com ele, aprendemos a confiar no que é revelado no silêncio interior em nossa intuição.
Uriel guardião da luz, do fogo e portador da Voz de Deus.
Uriel é a inteligência ardente da verdade. Sua chama ilumina a consciência, trazendo discernimento, clareza e direção nos momentos de escuridão.
É aquele que anuncia, desperta e conduz. Seu fogo não queima, transforma.
Com ele, aprendemos a escutar a verdade com coragem e a nos posicionar com amor e justiça divina.
Anúbis guardião dos portais e dos mistérios de Deus.
Anúbis é o senhor das travessias. Não é apenas o condutor entre vida e morte, o Guardião da passagem sagrada, da transmutação.
Ele pesa nosso coração com a pena da verdade; nos lembrando que toda travessia é uma iniciação, um renascimento que acontece quando acolhemos tudo o que somos e permitimos que a nossa alma conduza o caminho.
Com ele, aprendemos a olhar para nossas sombras com amor, transmutar em luz e a caminhar em direção à totalidade do ser.
Andrea Lima
Sou porque nós somos
Angiologista